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terça-feira, 30 de novembro de 2010


Eu ainda aguento, ainda consigo guardar. Mesmo que por um pequeno tempo...
E enquanto eu puder fazer isso, calarei. Enquanto eu puder me segurar, reprimirei... Enquanto isso não me matar, sufocarei... Enquanto não me causa dor, chorarei. Enquanto não houver coragem, vou calar meus medos. Enquanto não conseguir falar a verdade, mentirei.
Eu vou afogar todos os meus sentimentos, enquanto houver fôlego.


sábado, 27 de novembro de 2010


Eu fui tão desiludida e ainda finjo confusão

Eu não posso ser sua amiga e eu não quero feri-lo...

Duvida tu, que as estrelas são fogo. Duvida tu, do movimento deste sol.

Duvide da verdade para ser um mentiroso.

Mas nunca duvide...


- Emilie Autumn, Opheliac

quinta-feira, 25 de novembro de 2010


Noite. E não havia lua nenhuma no céu... Nem estrelas... Mas ainda assim era tão bela... Você estava sentado ao meu lado, em silêncio, enquanto eu não parava de tagarelar... Mas você falou... Enfim, falou.
- Você acredita então?
- Você sabe que eu acredito, e como...
- Eu sempre fui uma pessoa para chorar. Eu preciso que você reverta isso
- Através dos céus eu virei por você. Se você me pedir... Feche seus olhos, não se arrependa de nada... Você está a salvo comigo. E se eu me apaixonar por você...
- Não posso lutar contra isso... Me faça ansiar pelos seus beijos. Eu adoraria te amar. De alguma forma, você é todo o amor que eu preciso.


PS: Dialogo feito com trechos de músicas de The Beatles, No Doubt, Emilie Autumn e The Corrs

domingo, 21 de novembro de 2010

Sentido.


Nada mais faz sentido. Nada mais se encaixa. E o sacrifício ainda não é o suficiente...
Tudo parece ser um sinal, tudo parece querer me mostrar um caminho... Mas eu ainda não entendo para onde devo ir...
E uma parte de mim quer o escuro, outra parte de mim quer o claro...
Nada mais faz sentido, e eu fico no cinza.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

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Eu não sei falar sobre isso...

Sobre a guerra que começa em mim, quando alguém vem te abraçar... Do quanto eu seguro meus pensamentos... De como eu seguro meu rosto à cinco centímetros de distância do seu...

Mas eu não posso te falar o que estou falando...

Nem posso falar sobre o frio... Sobre a falta de ar... Sobre o buraco onde caio, quando você insiste em não deixar passar... Ou sobre minha falta de sentidos quando você está fora.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

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Desde que eu curto muito a solidão
Eu não me importaria gastar
Um tempo com você às vezes.

Possible Maybe - Bjork

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

...




Eu sei quais são os problemas, eu sei quais são os defeitos, eu sei o que impede... Também sei que são maiores que as qualidades, também sei que são maiores que as razões que insistem em tentar me convencer. Porém, ainda assim, eu não consigo juntar forças, não consigo desistir.

E todos os dias eu conto uma nova mentira que me pareça adorável. E todos os dias eu sorrio. Todos os dias eu o abraço. Todos os dias eu grito. Todos os dias eu canto, todos os dias eu danço. Todos os dias eu fico confusa, todos os dias eu choro. Todos os dias eu morro, todos os dias eu volto.

E mais uma vez eu fico em dúvida. E mais uma vez minha dúvida não deveria existir, pois só existe em mim. E mais uma vez eu sinto que vou fazer o errado, de uma forma ou de outra... E mais uma vez eu sinto que não sinto nada.

Mas eu engolirei... Eu engolirei...

sábado, 6 de novembro de 2010

MÚSICAS

Eu tenho um problema que não consigo explicar
Eu não tenho razão do porque eu não fui sincero
Não tenho perguntas mas com certeza tenho desculpas
Me falta a razão de porque eu estou tão confuso

Eu sei como me sinto quando estou perto de você

Roulette - System of a Down

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O diario de Melina

Julho, 26, 2009

O para sempre, sempre acaba

“ O céu estava desabando, e meu coração queimando.

Eu sentia uma faca me rasgar, o meu mundo acabar...

Eu só podia chorar”

Acordei atordoada. Meu quarto estava um lixo. Pacotes de doritos de uma semana atrás faziam uma combinação estranha com latinhas de refrigerante. Ninguém além de mim entrava em meu quarto desde que Lucas se foi. Caixas de bombons que recebi de meus amigos estavam empilhadas... Lembro-me de ter aberto todas, numa desesperada ação de comer o quanto pudesse, até sarar a dor. Não adiantou. A dor continuava ali, e sempre ao acordar, um punhal perfurava meu peito, me fazendo sagrar.


História fictícia... Pensando em colocar no Diario de Melina =)