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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Pra trás...

E eu vou andando... Vou seguindo o caminho tortuoso que escolhi... De vez enquando algo cai... Às vezes eu volto para buscar, às vezes não.

Ultimamente deixei tanta coisa cair... E nem tive a vontade de buscar... Sinto que resolvi fazer uma curva fechada e pegar um caminho completamente diferente do que eu planejava trilhar... Isso não me causa medo. Vejo pedaços, que foram meus um dia, serem atirados ao chão, vejo pedaços de minha pele rasgar, sem sangrar. Vejo minha mente deixar, sem esquecer. Não dói, não mais... A regeneração é rápida e algo, me conforta. Você sabe o quê? E eu não quero esquecer...

A saudade me encontra às vezes... Eu agarro. Não a do que um dia foi eu, a saudade do que um dia foi meu... Meu? Será? Nós temos mesmo algo? Possuímos mesmo alguma coisa?

E eu deixo às coisas caírem, deixo as coisas no caminho... Sem esquecê-las. E aquele pensamento de que virá o melhor... Esperança. A última que morre, não é mesmo?

E pela primeira vez eu reconheço que foi errado. Existe certo arrependimento, mas tudo é experiência, não é? E se eu não tivesse sido os pedaços do chão eu não seria essa nova carne.

“Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante”

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vivendo, voltando, girando.

O que está dentro é como o que está fora.

O que está encima é como o que está embaixo!

-Tábua das esmeraldas, 3000ac

Tudo muda, não é mesmo

Algumas coisas não saem da linha, seguem um caminho reto, sempre em frente... Se fortalecendo ou se destruindo.

Outras coisas, ou pessoas, ou sentimentos, escolhem um caminho mais tortuoso. Cheio de curvas, bifurcações e voltas. Mas sempre em busca de um fim satisfatório.

Porém, independente do caminho tudo muda, cresce, cria, destrói... Até que tudo volta a ser pó, a ser morto, a ser nada. E nada mais muda. E não há nada que você pode fazer, há?

Você pode dizer que sim, que há uma vida após a morte, eu concordo com isso. Mas a verdade é que estamos todos condenados... E estamos todos fadados a escolher uma ou outra coisa no estado de total ignorância.

Até que você morre. E há algo que você pode fazer? Há algo que mude a vida medíocre que podemos ter escolhido? Ou os caminhos errados?

Não, pois você está morto. E agora você sabe o que era o certo. Não é?

Mas talvez você tenha uma segunda chance....

One shot, one gun shot and.... Shh.

Roleta-russa.